Corrida louca da Red Bull levou 40 mil ao Parque Eduardo VII

Mais de 40 mil pessoas assistiram este domingo (dia 9) no Parque Eduardo VII à terceira edição portuguesa do Grande Prémio Red Bull Lisboa – A Corrida Mais Louca do Mundo. Foram 62 as equipas que se apresentaram na linha de partida com bólides radicais e totalmente artesanais. No final a vitória sorriu à equipa "The Mean Machine", de Vila Nova de Famalicão.

O percurso, com 350 metros e distância, tem desafios para todos os gostos, desde uma rampa a pique até curvas apertadas, passando por escadas e saltos! O objectivo é só um: dificultar ao máximo a vida de máquinas e pilotos. E se houve carros que não passaram da primeira curva, houve outros que completaram todo o percurso em grande velocidade e em grande estilo, garantindo diversão para quem os conduzia e para os milhares que encheram por completo o recinto.

Não faltou emoção e originalidade, já que houve bólides inspirados em aviões, autocarros, no Batmobile, na casa do filme Up!, na série "La Casa de Papel" e até numa máquina Multibanco. Houve criações para todos os gostos e quase todas terão impressionado o júri, composto pelo piloto Tiago Monteiro, atleta Helder Nunes, a locutora de rádio Joana Cruz e a apresentadora de TV Rita Camarneiro.

No final, a vitória sorriu à equipa do carro "The Mean Machine", de Vila Nova de Famalicão, com uma réplica fantástica do carro de Mutley na série "Corrida Maluca" do Cartoon Network. Carlos e Pedro Barbosa, os primos que pilotaram esta máquina, mostraram-se emocionados com a conquista: "Estamos a viver um sonho, pois pensámos que podíamos ficar logo na primeira curva. Vencer foi uma completa surpresa e ainda nos custa acreditar!".

Os elementos desta equipa levam para casa uma experiência única Red Bull Racing durante um fim-de-semana, numa corrida europeia, em parceria com a TAP. Os segundos classificados, a equipa do carro "O Aniquilador" de Vila Nova de Cerveira, ganhou uma experiência WRC Rali de Portugal em 2019, em parceria com o ACP, e os terceiros, os "Super Constelation" de Lisboa, vão receber uma "driving experience" com o piloto Tiago Monteiro.

Recorde-se que as equipas, compostas por um máximo de quatro elementos, tiveram que criar bólides com dimensões limitadas a três metros de comprimento, dois de largura e 2,5 metros de altura, sendo que o peso máximo estava limitado aos 80 quilos e nenhum dos carros utilizou qualquer tipo de propulsão mecânica.

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